Domingo - dia 19 de Agosto de 2007
Museu Nacional de Etnologia
O Museu Nacional de Etnologia, em processo de instalação de uma colecção permanente, apresenta actualmente ao público três espaços:
- Galerias da Vida Rural (reservas visitáveis)
- Galerias da Amazónia (reservas visitáveis)
- Pinturas cantadas, arte e performance das mulheres de Naya (exposição temporária)
- Galerias da Vida Rural (reservas visitáveis)
- Galerias da Amazónia (reservas visitáveis)
- Pinturas cantadas, arte e performance das mulheres de Naya (exposição temporária)
Em relação a esta exposição temporária, na morada http://www.ipmuseus.pt/pt/noticias/N28699/TA.aspx é dito o seguinte:
"A exposição mostra as obras realizadas pelas mulheres das comunidades Patua do Estado de Bengala na Índia que cantam as histórias que pintam em extensas tiras de papel. Os temas tanto retomam o reportório das tradições orais da comunidade como falam de mudanças sociais e políticas e acontecimentos que marcam a vida da aldeia, do país ou do mundo. De 5 de Julho até 31 de Dezembro no Museu Nacional de Etnologia, em Lisboa.São pinturas em folhas de papel justapostas, coladas em tecido, muitas vezes reaproveitadas de outros usos, que as torna mais flexíveis e resistentes à sua continuada manipulação. Ali se encontram representados os mais variados temas, uns retomados da tradição oral, onde divindades e personagens de toda a índole são protagonistas de histórias inúmeras vezes repetidas, outros abordam assuntos da mais próxima actualidade. Pode tratar-se da narração de acontecimentos de grande ressonância mediática e planetária, como o ataque ao World Trade Center de Nova Iorque em 11 de Setembro de 2001, ou o tsunami de Dezembro de 2004. Mas podem também ter o alcance de uma campanha informativa e cívica, como ocorre com a luta contra a Sida ou contra a discriminação de género, que no infanticídio de bebés do sexo feminino encontra uma das suas mais radicais e violentas manifestações.Estamos perante uma forma de expressão e prática cultural de grande profundidade temporal, antes desempenhada por homens, mas que as mulheres foram aprendendo e utilizando como instrumento da sua afirmação e promoção económica. Para tal, tiveram de conjugar a competência técnica do desenho e da pintura com a capacidade performativa da narrativa que se consubstancia nas canções que dão corpo à pintura. Através do simples contacto com os rolos pintados percebem-se estilos pessoais, variações de linguagem e a profusa diversidade dos temas."
"A exposição mostra as obras realizadas pelas mulheres das comunidades Patua do Estado de Bengala na Índia que cantam as histórias que pintam em extensas tiras de papel. Os temas tanto retomam o reportório das tradições orais da comunidade como falam de mudanças sociais e políticas e acontecimentos que marcam a vida da aldeia, do país ou do mundo. De 5 de Julho até 31 de Dezembro no Museu Nacional de Etnologia, em Lisboa.São pinturas em folhas de papel justapostas, coladas em tecido, muitas vezes reaproveitadas de outros usos, que as torna mais flexíveis e resistentes à sua continuada manipulação. Ali se encontram representados os mais variados temas, uns retomados da tradição oral, onde divindades e personagens de toda a índole são protagonistas de histórias inúmeras vezes repetidas, outros abordam assuntos da mais próxima actualidade. Pode tratar-se da narração de acontecimentos de grande ressonância mediática e planetária, como o ataque ao World Trade Center de Nova Iorque em 11 de Setembro de 2001, ou o tsunami de Dezembro de 2004. Mas podem também ter o alcance de uma campanha informativa e cívica, como ocorre com a luta contra a Sida ou contra a discriminação de género, que no infanticídio de bebés do sexo feminino encontra uma das suas mais radicais e violentas manifestações.Estamos perante uma forma de expressão e prática cultural de grande profundidade temporal, antes desempenhada por homens, mas que as mulheres foram aprendendo e utilizando como instrumento da sua afirmação e promoção económica. Para tal, tiveram de conjugar a competência técnica do desenho e da pintura com a capacidade performativa da narrativa que se consubstancia nas canções que dão corpo à pintura. Através do simples contacto com os rolos pintados percebem-se estilos pessoais, variações de linguagem e a profusa diversidade dos temas."
Avenida Ilha da Madeira
1400-203 Lisboa
Telefone: (351) 21 304 11 60 / 9 Fax: (351) 21 301 39 94
Horário 3ª feira: 14h00-18h00; 4ª feira a Domingo: 10h00-18h00
Encerrado à 2ªfeira
Taxa de Ingresso: 3 Euros
(Texto de Careto)
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