28 setembro, 2007
Vida de escriba não é fácil...
Publicada por Moço de Estribo à(s) 28.9.07 0 comentários
27 setembro, 2007
Dominicus Musealis VII (com direito a A, B e C!)
Domingo, 9 de Setembro de 2007
Pois é, o nosso 9 de Setembro foi uma animação, com direito não a um, nem a dois mas sim a três-museus-três e a tertúlia no miradouro da Graça!
Momento Museal A - MUSEU MILITAR
Começamos então pelo Museu Militar, uma verdadeira caixinha de surpresas…para se ficar com água na boca, pode-se consultar http://www.geira.pt/mmilitar/, embora o melhor seja mesmo lá ir. Foi deste site que extraí a seguinte informação:
"Através do seu espólio o Museu Militar aborda as grandes temáticas da história de Portugal. A missão do Museu encontra-se patente na sua divisa: “ MAIORVM NATV ARMA PROPONIMVS” (“Expomos as Armas dos Antepassados”).O Museu contempla, desde 1998, de um espaço nas Caves para a realização de exposições temporárias e de outros eventos culturais. No percurso do itinerário interior o visitante poderá dispor no “Pátio dos Canhões” de uma Loja e de uma Cafetaria. Caracteriza-se por ser um museu que vive de uma exposição permanente, porém são várias as exposições temporárias que se realizam anualmente. A mostra das colecções museológicas desenvolve-se ao longo de 33 espaços expositivos. O visitante que percorre o museu pode verificar que a natureza das colecções não passa unicamente pelas peças bélicas, mas também pelo património artístico patente na pintura, azulejaria e escultura, pela mão de insignes artistas dos séculos XVIII, XIX e XX."
Museu Militar
Momento Museal B - MUSEU ANTONIANO
O segundo momento da actividade dominical deste dia foi a visita ao Museu Antoniano – passamos de um museu apalaçado para um museu casinha de bonecas… há que equilibrar a coisa!
O Museu Antoniano situa-se no Largo de Santo António (à Sé) e não devo perder a oportunidade de referir a escultura que apetrecha esse espaço, da autoria de Soares Branco… nem faço comentários pessoais, basta olhar para a obra inspirada…
O Museu Antoniano, é dedicado a Santo António de Lisboa. Foi inaugurado nos anos 80 do século XX por iniciativa camarária e pretende retratar as várias formas artísticas que assumiu a devoção dos lisboetas a Santo António, o santo mais popular de Lisboa. Pensa-se que ele nasceu na casa onde agora se encontra o museu.
Momento Museal C - MUSEU DO TEATRO ROMANO
O Museu do Teatro Romano de Lisboa encontra-se instalado em parte de um edifício do século XVII (piso superior das antigas cavalariças do Cabido da Sé de Lisboa) e sofreu alterações nos inícios do século XX, quando foi acrescentado um piso onde funcionou uma tipografia e uma fábrica de malas. O seu percurso museológico é constituído por uma área de exposição (imagem 1), um campo arqueológico (imagem 2) e pelas ruínas do teatro romano, in situ (imagem 3).
O local terá sido abandonado como espaço cénico durante as invasões bárbaras, pelo século IV, tendo o seu espaço sido reaproveitado para sucessivos usos privados (tanto da própria edificação, como dos materiais de construção): existem achados de construções paleo-cristã (séc. IV ou V), silos do período islâmico e restos de habitações e artefactos medievais (séc. XIV) e do século XVI.
Publicada por Condessa do Grão Horto à(s) 27.9.07 0 comentários
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25 setembro, 2007
"Dominicus Musealis" VI
Palácio Nacional de Queluz
http://www.ippar.pt/
Morada: Largo do Palácio Nacional de Queluz,
2745-191, Queluz
Contacto: 21 434 38 68
pnqueluz@ippar.pt
Horário: Palácio - 9:30 às 17h; Jardins - Maio a Setembro - 10h às 18h / Outubro a Abril - 10h às 17h
Encerra à Terça Feira
Taxas de Ingresso: Jardins - 1.50€
Palácio e Jardins - 4€
Jovens até 25 anos e reformados - 2€
Desconto cartão jovem - 1.60€
Crianças até 14 anos - grátis
Domingos/Feriados até 14h - grátis
(Texto de Marquesa)
Publicada por Moço de Estribo à(s) 25.9.07 0 comentários
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24 setembro, 2007
"Dominicus Musealis" V - C
Museu Nacional do Teatro
Publicada por Moço de Estribo à(s) 24.9.07 0 comentários
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"Dominicus Musealis" V - B
Domingo - dia 26 de Agosto de 2007
"O nome de Monteiro-Mor, consagrado da toponímia local desde meados do século XVIII, foi atribuído a este Parque, por confinar com o pequeno Palácio onde habitaram dois Monteiros-Mores na segunda metade deste século; referimo-nos a D. Henrique de Noronha (M.M. 1717, filho de D. António de Noronha, 2o marquês de Angeja), que pelo seu casamento com D. Maria Josefa de Melo (filha do Monteiro-Mor Francisco de Melo) herdou este cargo, e D. Fernão Teles da Silva (M.M. 1728) segundo marido de D. Josefa (terceiro filho do conde de Tarouca e Monteiro-Mor do Reino), que adquiriu o Palácio a D. António de Beja Noronha e Almeida, fidalgo da Casa de Sua Majestade, que o adaptou. Confinante com a casa do Nobre, constituiu-se por compras sucessivas a vários proprietários, uma grande quinta, de que viria a ser herdeiro e senhor, D. Pedro José de Noronha de Albuquerque Moniz e Sousa (1716-1788), 3o marquês de Angeja, 4o conde de Vila Verde, gentil homem da Câmara de D. Maria I, e Primeiro Ministro, que sucedeu a Marquês de Pombal. Por interessante coincidência, os dois irmãos "Angeja" – D. Henrique e D. Pedro – dedicaram-se à Ciência Botânica. A este último mereceu-lhe o jardim botânico particulares cuidados, tendo-se iniciado na década de 1750 sob orientação do botânico italiano Domenico Vandelli (1735-1816), que foi professor de ciências naturais e química, e ainda director do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra e do Jardim Botânico da Ajuda.
Todo este rico complexo permaneceu até aos nossos dias na posse da Família Palmela. A sua penúltima proprietária foi D. Maria José Holstein Beck Campilho. Em 1970, um enorme incêndio destrói quase todo o Palácio, deixando de pé apenas as suas paredes exteriores. Foi o Decreto-Lei no 558 de 27 de Setembro de 1975, que autorizou a Direcção-Geral da Fazenda Pública a adquirir a chamada "Quinta do Monteiro-Mor", situada no Lumiar em Lisboa, e, por sua vez, também permitiu a instalação condigna do então recente Museu Nacional do Trajo, no grande Palácio aí existente.
A "Quinta" encontra-se reservada como zona verde no Plano Director da Cidade, o que a liberta de qualquer outra utilização. Após a aquisição pelo Estado, impunha-se, desde logo, tratar da recuperação do que restava do Palácio do Monteiro-Mor.Em 1978, Vítor Pavão dos Santos propõe a criação de um Museu do Teatro naquele Palácio, o que acaba por ser aceite."
Texto de Acilina
Publicada por Moço de Estribo à(s) 24.9.07 0 comentários
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"Dominicus Musealis" V - A
Domingo - dia 26 de Agosto de 2007
Na morada http://www.museudotraje-ipmuseus.pt/cgi-bin/stpop1.asp?LINGUA=1&local=6 é dito o seguinte:
"Grande parte das colecções do Museu Nacional do Traje, cerca de 90%, provém de ofertas, feita por cerca de 1500 doadores, sendo que apenas uma pequena parte resulta de aquisições, legados ou depósitos, onde se incluem mobiliário, pinturas e artes decorativas.Inicialmente, a colecção do Museu, toda ela proveniente do Museu Nacional dos Coches, era constituída por cerca de sete mil peças de traje e acessórios, pertencentes, em grande parte, à Casa Real.Hoje, o Museu Nacional do Traje conta com uma colecção de cerca de 35 mil peças, composta, sobretudo, por traje masculino e feminino dos séculos XVIII e XIX. Se o traje feminino prima pela sua originalidade e pela diversidade de vestidos, o traje masculino é, sobretudo a partir da Revolução Francesa, mais uniforme, sendo composto, no Século XIX, por paletós, jaquetas, sobrecasacas, casacas, fraques ou smokings."
Largo Júlio de Castilho
Lumiar
1600-483 Lisboa
http://www.museudotraje-ipmuseus.pt/
Telefone: 21 7590318
Fax: 21 7591224
Email: mntraje@ipmuseus.pt
Horário: Aberto de Terça a Domingo das 10h00 às 18h00
Biblioteca: Aberta de Terça a Sexta-Feira das 10h00 às 13h00 e das 14.30 às 17.30
Encerra à Segunda-feira, Domingo de Páscoa, 1º de Maio, 25 de Dezembro e 1 de Janeiro
Preços
Museu e Parque: 3 € (inclui entrada no Museu Nacional do Teatro)
Parque: 1,5 €
Até 14 anos: Entrada Livre
Publicada por Moço de Estribo à(s) 24.9.07 0 comentários
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23 setembro, 2007
"Dominicus Muselis" IV
Domingo - dia 19 de Agosto de 2007
Museu Nacional de Etnologia
- Galerias da Vida Rural (reservas visitáveis)
- Galerias da Amazónia (reservas visitáveis)
- Pinturas cantadas, arte e performance das mulheres de Naya (exposição temporária)
"A exposição mostra as obras realizadas pelas mulheres das comunidades Patua do Estado de Bengala na Índia que cantam as histórias que pintam em extensas tiras de papel. Os temas tanto retomam o reportório das tradições orais da comunidade como falam de mudanças sociais e políticas e acontecimentos que marcam a vida da aldeia, do país ou do mundo. De 5 de Julho até 31 de Dezembro no Museu Nacional de Etnologia, em Lisboa.São pinturas em folhas de papel justapostas, coladas em tecido, muitas vezes reaproveitadas de outros usos, que as torna mais flexíveis e resistentes à sua continuada manipulação. Ali se encontram representados os mais variados temas, uns retomados da tradição oral, onde divindades e personagens de toda a índole são protagonistas de histórias inúmeras vezes repetidas, outros abordam assuntos da mais próxima actualidade. Pode tratar-se da narração de acontecimentos de grande ressonância mediática e planetária, como o ataque ao World Trade Center de Nova Iorque em 11 de Setembro de 2001, ou o tsunami de Dezembro de 2004. Mas podem também ter o alcance de uma campanha informativa e cívica, como ocorre com a luta contra a Sida ou contra a discriminação de género, que no infanticídio de bebés do sexo feminino encontra uma das suas mais radicais e violentas manifestações.Estamos perante uma forma de expressão e prática cultural de grande profundidade temporal, antes desempenhada por homens, mas que as mulheres foram aprendendo e utilizando como instrumento da sua afirmação e promoção económica. Para tal, tiveram de conjugar a competência técnica do desenho e da pintura com a capacidade performativa da narrativa que se consubstancia nas canções que dão corpo à pintura. Através do simples contacto com os rolos pintados percebem-se estilos pessoais, variações de linguagem e a profusa diversidade dos temas."
Publicada por Moço de Estribo à(s) 23.9.07 0 comentários
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"Dominicus Musealis" III B
Domingo - dia 12 de Agosto de 2007
Colecção Berardo
Publicada por Moço de Estribo à(s) 23.9.07 0 comentários
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"Dominicus Musealis" III A
Museu Nacional dos Coches
Publicada por Moço de Estribo à(s) 23.9.07 0 comentários
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20 setembro, 2007
"Dominicus Musealis" II
Domingo - dia 5 de Agosto de 2007
Art Center da Ellipse Foundation
http://www.ellipsefoundation.com/site/pt/index.html
Rua das Fisgas Pedra Furada 2645-117 Alcoitão
Cascais Portugal
T: 21 469 18 06 F: 21 460 23 85
info@ellipsefoundation.com
O Art Centre está aberto ao público Sextas, Sábados e Domingos das 11h às 18h.
Preço da entrada – 5 euros (opcional)
E aqui vai uma fotografia do grupo registada pela própria Alice.
Publicada por Moço de Estribo à(s) 20.9.07 0 comentários
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"Dominicus Musealis" I
Domingo - dia 29 de Julho de 2007
Monumento Nacional (MN), Dec. 16-06-1910.
O Palácio Nacional de Sintra faz parte do conjunto monumental inscrito em 06-12-1995 na lista do Património Mundial da UNESCO como "Paisagem Cultural de Sintra".
Largo Rainha D. Amélia 2710 Sintra
Tel:+351 219 106 840 +351 219 106 841 http://www.ippar.pt/monumentos/palacio_sintra.html
O Palácio Nacional de Sintra, com base num edifício árabe, tornou-se Residência Real, desde os primórdios da nacionalidade e assim permaneceu até 1910. Como edifício sofreu diversas campanhas de obras, ao longo dos séculos, sendo as principais as seguintes:
•Entre 1279 e 1325 - primeira grande campanha de obras (reinado de D. Dinis);
•Reinado de D. João I (depois de 1385)- iniciada uma nova grande campanha de obras, melhorando o edifício já existente e ampliando a construção com novos corpos;
•Reinado de D. Manuel I - época mais gloriosa, com importantes obras de ampliação do edifício:
•1505 - construção do corpo ocidental
Apesar de, desde o século XIX, este imóvel ser local de visitas, depois de 1910 o Palácio Nacional de Sintra passaria então a estar aberto ao público de um modo mais permanente. Passou então a estar sob a responsabilidade da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (Ministério das Obras Públicas), que levou a cabo diversas intervenções entre os anos de 1922 e 1988, encontrando-se estas devidamente documentadas.
Com o Arq. Raúl Lino, arquitecto da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais desde 10 de Janeiro de 1936, que assume o cargo de Superintendente Artístico dos Palácios Nacionais em 31 de Outubro de 1938, o Palácio Nacional de Sintra, foi alvo de algumas remodelações interiores de modo a permitir um circuito de visita estruturado durante as décadas de 30 e 40 do século XX. Foi ainda dotado de inúmeras peças utilitárias e decorativas, num intuito decorativo e de valorização do monumento, recriando assim alguns ambientes outrora vividos neste espaço. O Arq. Raúl Lino utilizou para tal as colecções que tinham permanecido no próprio edifício e outras peças oriundas das colecções reais. Peças essas, que se encontravam à data concentradas no Palácio das Necessidades, em Lisboa, desde o golpe de estado de 1910, a fim de as proteger da dispersão das mesmas. Contudo, foram ainda utilizadas obras compradas para incorporarem o espólio do Palácio Nacional de Sintra. Posteriormente, passaria para a tutela do Instituto Português do Património Cultural (I.P.P.C.), que em 1992 passaria a Instituto Português do Património Arquitectónico e Arqueológico (I.P.P.A.R.), que mais tarde passaria apenas a cuidar do Património Arquitectónico.
Nos últimos anos beneficiou de algumas campanhas de recuperação ao nível arquitectónico, sendo a mais visível a operada ao nível dos rebocos e da reintrodução de cor nos mesmos. É de referir ainda que desde 6 de Dezembro de 1995 o Palácio Nacional de Sintra faz parte do conjunto monumental inscrito na lista do Património Mundial da UNESCO como "Paisagem Cultural de Sintra".
Nos últimos anos o grande objectivo da direcção do Palácio Nacional de Sintra passou pela manutenção e valorização das colecções existentes no edifício, concorrendo para tal também um cuidado especial nas pequenas obras de pormenor por todo este monumento, tão necessárias para a salvaguarda de um monumento destas dimensões e com um número tão elevado de visitantes.
Já no presente ano de 2007, com a reestruturação dos institutos e direcções dentro do Ministério da Cultura, o Palácio Nacional de Sintra, deixou de estar dependente do extinto IPPAR, não transitando para o seu “sucessor” IGESPAR, mas, sim para o IMC (Instituto dos Museus e da Conservação), dito “sucessor” do extinto IPM (Instituto Português dos Museus).
Publicada por Moço de Estribo à(s) 20.9.07 0 comentários
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