Aproveitando um fim-de-semana no magnífico e exuberante palácio da Imperatriz da Raia, nessa terra de seu nome Segura, esta pequena corte levou a cabo uma breve incursão a terras estrangeiras. Assim, no dia 19 de Setembro, rumámos a Alcántara, município da província extremenha de Cáceres.
Aproveitando deste modo para nos inteirarmos do que aqui existe de património visitável e de espaços musealizados.
Igreja de Santa María de Almocóvar
Templo consagrado no Século XII, construído sobre uma mesquita, com diversas obras posteriores. Apresenta-se com características românico-góticas e platerescas e renascentistas.
Convento de São Benito
Sede da Orden Militar de Alcántara, fundada em 1176, até à sua extinção em 1835. Deu-se início à construção da sua actual igreja em 1499, tendo sido suspensa logo poucos anos decorridos, ficando inacabada.
Os restantes corpos deste convento foram edificados a partir do século XV até ao XIX.
Em 1914, por Real Ordem foi declarado Monumento Nacional de Espanha.
Actualmente é a sede da Fundación San Benito de Alcántara.
Surpreendidos pelo convento, em especial pelos seus interiores, deparamo-nos ainda com uma pequena sala dedicada à Ponte de Alcántara sobre o Rio Tejo com uma solução museográfica digna de registo.
Esta ponte terá sido construída entre os anos 105 e 106 pelo arquitecto romano Caio Iulio Lacer na via que ligava Norba (actual Cáceres) com Conímbriga. Tendo sido alvo de diversas campanhas de obras posteriores.
Depois desta breve incursão por terras espanholas, lá teve esta pequena corte de voltar a terras de Segura, autêntico feudo da Imperatriz da Raia. Terras essas nas quais voltámos a mergulhar na cultura tipicamente popular. Assim, a par da gastronomia e da enologia e afins, surgiu também um momento etno-musical de alto nível - cantares acompanhados com adufe.
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