Pois é meus amigos , que linda jornada que nós fizemos! A primeira parte do nosso mestrado está terminada , ou para lá caminha. Posto isto chega a altura de descansar e recapitular as lindas actividades que protagonizámos.
A coisa mai linda que fizemos foi o DOMINGOS NOS MUSEUS. Pensávamos nós, na nossa santa ingenuidade, que conseguiríamos ver todos os museus desta pequena cidade que é Liboa. Nós esforçámo-nos , o problema é que há muitos restaurantes e bares e esplanadas para além de um gajo chamado Gyn Tony e uma uma gaja chamada Super Bock que nos perseguem. Foi só por isso que não acabámos...
Mesmo assim não foi muito mau:
Palácio Nacional de Sintra
Onde o Luís nos fez uma liiiinda visita guiada. Parabéns!
Mas no domingo seguinte fomos à Ellipse
E Viva a Alice!!
E Seguiu-se:
Museu dos Coches
Centro Comercial Berardo
Palácio Nacional de Queluz ( coitadinho..)
Museu Nacional de Etnologia ( EHHHHHHHHH)
Museu Nacional do Traje ( LOL)
Museu Nacional do Teatro
Mini Museu Antoniano
Museu Militar
Museu do Teatro Romano
Museu da Electricidade
Mas não só de Domingos nos Museus se fez a festa!! Outros momentos especiais da cultura foram assinaldos pela gente fina da museologia - Nós
Foi o caso das Jornadas do Património, onde assistimos a visitas guiadas a casas de Raul Lino em Sintra, com a excepcional oportunidade de entrar em duas delas - extraordinário!
" Esta escada não dará para subir"
" Ai dá dá , venha cá ver!!"
Esta senhora é um must have da criadagem...
Mas a visita aos Ninhos do Poder também não foram maus de todo. Visita ao Palácio de S. Bento ( que na minha opinião é muito feioso) e a visita ao Palácio de Belém onde eu fico muito bem , claro!
No entanto Lisboa não foi o único palco de tão boas actividades!
Uma linda viagem aos domínios da Imperatriz da Raia levaram parte do grupo de museologia a conhecer a bela aldeia de Segura!
Posteriormente Grupo do Galheteiro fez uma incursão pelo Norte do país como poderam observar pela descrição aqui no blog.
E contámos com internacionalizações!
A primeira internacionalização foi Alcantara em Espanha
A segunda... Berlim!!
Aqui vai uma foto para aguçar o apetite..
Mas isto tudo não foi de longe o mais importante, o mais importante era que cada vez que se visitava um monumento, museu, ou cidade, significava que tínhamos que descansar , no restaurante, no bar, na esplanada, etc. Porque o que a malta gosta mesmo é do combíbio! O combíbio é tudo!
Aqui deixo testemunhos possíveis deste combíbio.
Ai que sacrifício!
No cavalo
Groovy baby!
Lá está! Estão a ver? O Gyn Tony atrás da genti!
Também apanhou estes...
No Seixal faz frio
Toca a aquecer!
Pois é colegas, gostarem?
Daqui a umas semanas há mais!
17 março, 2008
Resumindo e Recordando...
Publicada por Marquesa à(s) 17.3.08 5 comentários
20 dezembro, 2007
Feliz Navidad!!!
Não vou poder comparecer às festividades uma vez que me encontro muito ocupada na outra vida.
Mas desejo com todo o meu coração um Feliz Natal entre vós.
Recomendo apenas copos e gargalhadas. Nada de amigo oculto senão ... dá nisto!!
Publicada por Marquesa à(s) 20.12.07 0 comentários
13 dezembro, 2007
Museu Nacional do Prego
A ideia não é minha e foi mesmo abordada num debate sobre museus. Há quem diga que os espanhóis até do prego eram capazes de fazer um museu! Pois eu proponho que nos adiantemos e criemos, desde já a nível virtual, o Museu Nacional do Prego.
Não pensem que é assim tão simples: pregos há muitos, de vários cumprimentos, larguras, materiais e cores. Podemos mesmo tentar adquirir pregos famosos como aqueles do caixão do Bela Lugosi ou até, quem sabe, pedir um prego à NASA, daqueles que já foram ao espaço (parece que basta telefonar umas quantas de vezes)!
Depois não esqueçamos as questões da documentação, nomeadamente dos critérios de numeração: MNP 0001, MNP AA 001, MNP 2007.01, MNP 2007.AL.01? Qual será o mais adequado para a gestão da colecção? Ah, outra questão: onde iremos colocar a marca de numeração? Um código de barras não me parece muito eficaz… Talvez a costumeira etiqueta “acid free”?
Pedia-vos que não menosprezassem este museu e que desde já começassem a contribuir com fotografias dos vários espécimens, de modo a que consigamos desenhar um programa museológico coerente. Eu prometo em breve contribuir para o banco de imagens.
(a imagem de cima pertence a Roger Henrique Wodzynski e pode ser vista aqui.)
Publicada por Marta G. à(s) 13.12.07 0 comentários
26 novembro, 2007
Viagem Cultural do Grupo do Galheteiro II
Mosteiro de São João de Tarouca
Monumento Nacional
Decreto n.º 40 684 de 13-7-1956
Decreto n.º 95/78 de 12 de Setembro
Z.E.P., D.R., 2.ª Série, n.º 8285 de 24-4-99
Começamos por São João de Tarouca, que logo nos impressionou pelo lugar e pelo tamanho do antigo mosteiro.
O Mosteiro de São João de Tarouca, localiza-se na freguesia de São João de Tarouca, concelho de Tarouca, distrito de Viseu.
Em 1140 foi dada à comunidade monástica cisterciense a carta de couto, que permitiu a sua instalação neste local. Em 1144, surge a primeira referência documental da sua existência, numa carta de doação de couto passada por D. Afonso Henriques.
A igreja do antigo mosteiro, construída entre 1152 e 1164, respeitava os princípios de austeridade e simplicidade adoptados pela Ordem de Cister. Os restantes corpos do mosteiro seguiam o modelo de Claraval II e de Fontenay.
Nos séculos XVI, XVII e XVIII foram sendo efectuadas modificações e ampliações nos diversos edifícios que compunham o Mosteiro de São João de Tarouca.
Actualmente na igreja são de destacar algumas peças do seu recheio:
- Sarcófago granítico de D. Pedro Afonso, conde de Barcelos, filho bastardo de D. Dinis;
- Painéis de pintura quinhentista, inseridos em estruturas retabulares, da autoria de Gaspar Vaz, discípulo de Grão-Vasco, representando São Pedro, São Miguel Arcanjo e a Virgem em Glória;
- Retábulo da capela-mor em talha dourada de estilo nacional;
- Cadeiral, em pau-brasil, decorado com pinturas representando santos e personagens relacionados com a Ordem de Cister;
- Orgão da segunda metade do século XVIII.
Pinturas de Gaspar Vaz.
Ponte e Torre de Ucanha
Monumento Nacional
Decreto de 16-6-1910
DG n.º 136 de 23 de Junho de 1910
De tão única, quase que não vale a pena tecer grandes comentários.
As Ponte e Torre de Ucanha localizam-se na freguesia de Ucanha, concelho de Tarouca, distrito de Viseu.
José Leite de Vasconcelos aqui nascido, apontou três razões para a construção destas ponte e torre sobre o rio Varosa: a de defesa, à entrada do couto monástico de Salzedas; a de ostentação senhorial, patente na alta torre; e a da cobrança fiscal, pelo valor económico que tal representaria para o mosteiro cisterciense erguido próximo.
A ponte deverá ter sido construída pelos romanos, no seguimento de uma estrada que passava ali perto.
Em 1163, D. Afonso Henriques doou, à viúva de Egas Moniz, Teresa Afonso, o couto de Algeriz, ao qual acrescentou o território de Ucanha. Teresa Afonso, que fundou o Mosteiro de Santa Maria de Salzedas, doou ao convento o couto que recebera do rei. Sendo os monges quem mais beneficiou da velha ponte, convertida em apreciável fonte de rendimento pelos direitos de portagem que seriam cobrados.
Mosteiro de Salzedas
Monumento Nacional
Dec. nº 67/97, DR 301 de 31 de Dezembro 1997 ( igreja )
em estudo ( mosteiro )
A fachada incomum e os seus espaços interiores com aspecto de ruínas peculiarmente vividas estranham-se inicialmente, mas, dedicando-lhes algum tempo inspiraram-nos uma simpatia muito grande.
D. Afonso Henriques doou, em 1163, o Couto de Algeriz ( depois chamado
de Salzedas ) a D. Teresa Afonso, viúva de Egas Moniz, para que esta o ofereça ao Mosteiro de Salzedas, da Regra de São Bento.
Posteriormente, em 1196, a comunidade religiosa aqui situada adoptou a regra da Ordem de Cister.
No século XVI, o convento foi extinto e na segunda metade terá sido restaurado.
Nos séculos XVII e XVIII procedeu-se a profundas remodelações neste edifício.
A estrutura do edifício é românico-gótica, tendo sido reformulado nos períodos maneirista e barroco, com a criação de uma nova fachada principal, enquadramento do coro-alto, e um tratamento do espaço interno à romana.
São visíveis entre os dois pilares da nave, num arco em ogiva à esquerda do transepto e na abóbada de berço do tramo da capela colateral Norte, as marcas da existência de outras duas igrejas anteriores à actual.
No seu interior destacam-se as seguintes peças:
- Pinturas de Pascoal Parente (século XVIII), que seguem as gravuras seiscentistas de Arnoldus von Wasterhout;
- Pinturas(século XVI) atribuídas a Vasco Fernandes, representando S. Sebastião e Santo Antão, que faziam parte do antigo retábulo;
- Túmulos medievais dos primeiros condes de Marialva (D. Vasco Coutinho e mulher, e, D. João Coutinho);
- Órgão positivo de seis registos.
Digam lá que Salzedas não tem potencial patrimonial e turístico...
Publicada por Careto à(s) 26.11.07 1 comentários
25 novembro, 2007
Viagem Cultural do Grupo do Galheteiro
Portugal dos Pequenitos
Rossio de Santa Clara3040-256 COIMBRA Portugal
T: 239 801 170/1F: 239 853 806 E: portugalpequenitos@fbb.pt
http://www.fbb.pt/pp_apresentacao.htm
Fundado em 8 de Junho de 1940, foi idealizado por Bissaya Barreto e projectado pelo arquitecto Cassiano Branco.
Encontra-se dividido em três núcleos principais, que correspondem às três fases da sua construção.
A primeira fase, efectuada entre 1938 e 1940, é constituída pelo conjunto de casas regionais portuguesas. Pertencendo também a este núcleo o denominado conjunto de Coimbra. No qual se encontram representados os monumentos mais importantes da cidade.
A segunda fase integra a “área monumental”. Neste espaço surgem as evocações aos principais monumentos nacionais de Norte a Sul do País.
Ninguém resiste a brincar com a escala das construções.
A terceira fase, terminada em finais dos anos 50, engloba a representação etnográfica e monumental dos países africanos de língua oficial portuguesa (Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde), do Brasil, de Macau, da Índia Portuguesa e de Timor. Este núcleo integra também monumentos das regiões autónomas da Madeira e dos Açores.
Actualmente o Portugal dos Pequenitos encontra-se dotado de mais espaços, destacando-se os seus “museus”: Museu do Traje, Museu de Marinha e Museu do Mobiliário. "Museus" estes com pormenores engraçadíssimos, em especial o do traje, capaz de belos momentos de sorriso, de riso, de risota e até mesmo de autênticas gargalhadas...
Os "modelos pequenitos" de trajes, alguns dos quais envergados por figuras históricas, arrancam sorrisos a qualquer um...
Alguns dos modelos apresentados avançam para o riso...
E o que dizer de exemplos como este??
Um misto de "Pai Adão ariano com Homo sapiens peludo", com dois corpos humanos em decomposição aos pés....
Desde 22 de Dezembro de 2003 foi criado também um novo espaço para acolher diversas actividades e eventos lúdico-pedagógicos – o “Relógio de Sol”, da autoria do arquitecto João Paulo Revez Conceição.
Tem também uma cafetaria - “O Lanche dos Pequenitos”; e, uma loja - “Loja dos Pequenitos”.
Querem passar umas horas muito bem passadas??
Peguem nos putos, sejam eles filhos, sobrinhos ou filhos de amigos, juntem-lhes os verdadeiros gaiatos que ainda existem em vós, e, rumem ao Portugal dos Pequenitos.
Garanto-lhes que será um dia extraordinário.Devido à proximidade física, fizemos uma visitinha rápida ao Mosteiro de Santa Clara-a-Velha. Edifício em obras de recuperação e requalificação.
Ficando aqui apenas um breve esboço histórico.
Mosteiro de Santa Clara-a-Velha
Monumento Nacional
Decreto de 16-06-1910
DG 136 de 23 Junho 1910
Zona Especial de Protecção DG 174 de 26 Julho 1954
O Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, localiza-se na freguesia de Santa Clara, no Concelho de Coimbra.
A construção deste mosteiro teve início em 1286, tendo sido entregue à ordem de Santa Clara no ano seguinte.
Por questões com a ordem dos crúzios, este mosteiro foi dissolvido em 1311.
Mas, a partir de 1314, D. Isabel de Aragão iniciou a refundação do mosteiro, com a renovação e ampliação dos edifícios existentes. Tendo iniciado igualmente a construção da actual igreja.
Em 1331, devido a uma cheia do Mondego, iniciou-se o assoreamento do edifício, tendo-se construído um pavimento elevado a meio da igreja. Ao longo dos tempos (até ao século XVII) as cheias sucessivas levaram a outras soluções.
No século XVI, com D. Manuel I a igreja foi redecorada, coberta parcialmente com azulejos mudéjares e sevilhanos, altares com pinturas, algumas delas efectuadas por Quentin Metsys (actualmente no Museu Machado de Castro), e esculturas flamengas e alemãs.
Já no século XVII, D. João IV ordenou a transferência das freiras para o Monte da Esperança, para o Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, levando ao abandono deste espaço.
Actualmente encontra-se a ser alvo de uma intervenção de recuperação e valorização dos diversos espaços do imóvel e seus envolventes.
Publicada por Careto à(s) 25.11.07 0 comentários
Etiquetas: Trabalho de campo
01 novembro, 2007
Que coisa mai linda!
Não sei se será o caso... mas para quem gosta destas coisas das artessss,
espreitem estas imagens de HALTA DEFINIZIONE!!!!
Mas... cuidado com o tamanho do pixel...
http://haltadefinizione.deagostini.it/en/
Publicada por Lady Pleasure à(s) 1.11.07 0 comentários
30 outubro, 2007
Visita Virtual ao Egipto
Tem-se falado muito de museu virtual, um assunto que deveria ser abordado aqui no blog, contudo e apenas para incentivar as hostes deixo uma sugestão para os apaixonados pela arte egípcia, um site onde é possível visitar virtualmente alguns monumentos do Egipto, tal como câmaras funerárias ou mesmo objectos e obras de arte importantes expostas no museu do Cairo.
Deixo o alerta que é necessário alguma memória livre no computador e o Quick Time Plauer para realizar as visitas virtuais 3D, mas está tudo explicado no site.
Fica então a ideia para o que poderia ser um possível museu virtual…
http://www.eternalegypt.org/EternalEgyptWebsiteWeb/HomeServlet
Publicada por Horus à(s) 30.10.07 0 comentários